O pré-operatório

17/10/2022 às 13:28:15 (há 1 ano)
Saúde

A medicina evoluiu muito nos últimos 50 anos. É a área da ciência que mais se recicla e possui inúmeras inovações tecnológicas que saem do “forno” a cada ano. Tecnologia, informação, conhecimento, farmacologia...tudo isso contribuiu para o sucesso da medicina. Hoje em dia já não é aceitável se falar em óbito durante uma cirurgia eletiva, assim como não é aceitável erros médicos, apesar de estarmos fadados a isso, afinal, os médicos são humanos, e estão passíveis ao erro.

Para minimizar esses riscos, o paciente no seu “pré-operatório” deve realizar uma bateria de exames, que são solicitados de acordo com a idade e perfil da cirurgia, para que se possa determinar o estado geral de saúde e se o paciente conseguirá suportar o ato cirúrgico proposto.

Com esses exames em mãos, podemos prever o risco cirúrgico. Precisando ou não de suporte mais intensivo no pós-operatório, como UTI, exames e procedimentos mais invasivos, a necessidade vai de acordo com o perfil de cada paciente.

A composição da equipe médica também é importante. Em nossa equipe, dispomos de uma anestesiologista que  vai realizar o risco anestésico e assim programar o melhor tipo de anestesia para o paciente. Eu, como cirurgião principal opero sempre com outro cirurgião também da mesma área (cirurgia de cabeça e pescoço), afinal de contas, duas cabeças e um par de mãos a mais e igualmente especializados é muito melhor. Chances de erros e tempo cirúrgico são menores e o desfecho cirúrgico é sempre o melhor.