Após a indicação e realização da PAAF, o resultado pode vir de 6 formas de acordo com a classificação de Bethesda:
Bethesda 1 – Material Insuficiente
Nesses casos, uma nova coleta por PAAF deve ser realizada;
Bethesda 2 – Benigno.
A análise da PAAF não encontrou sinais de malignidade. O paciente, mesmo com esse diagnóstico, deve manter um acompanhamento com o seu médico para analisar possíveis evoluções.
Bethesda 3 – Atipia ou lesão folicular de significado inderterminado;
Nesse caso há necessidade de repetir a PAAF.
Bethesda 4 - Neoplasia Folicular (ou de Células de Hürthle)
Já nessa classificação, a depender do perfil do paciente e dos achados ultrassonográficos, deve-se ou realizar a tireoidectomia total (retirada total da glândula tireoide) ou realizar a tireoidectomia parcial (retirar somente o lobo acometido pelo nódulo). Essa decisão deve ser tomada em conjunto, paciente e médico.
Bethesda 5 – Suspeito para malignidade;
Necessário a cirurgia. Ainda cabe interpretação do médico na decisão de tireoidectomia parcial ou total.
Bethesda 6 – Maligno.
Necessário cirurgia. Tireoidectomia total.
Essa classificação traz ainda o risco de malignidade, onde depois de uma conversa com seu médico, juntos devem tomar a melhor decisão.
Mais uma vez insisto que esse texto serve apenas de orientações para os pacientes, a procura por um especialista sempre é a melhor decisão.